Convulsão é o termo leigo para descrever uma crise epiléptica que ocorre por atividade elétrica excessiva neuronal. É um episódio transitório, involuntário, paroxístico com sinais e sintomas como: perda da consciência, queda ao chão, movimentos involuntários pelo corpo, mordedura de língua, micção e evacuação. Como possíveis causas temos alterações metabólicas, infecções, distúrbios hidroeletrolíticas e exposição a drogas - estas são chamadas de crises sintomáticas.

 

Há outros tipos de crises epilépticas, como por exemplo: pode ocorrer movimentos ou sensações (dor, formigamento, medo, alterações visuais, cheiro desagradável) em apenas uma parte do corpo. 

 

Outro tipo comum de crise se manifesta com atos automáticos, ou seja, continuar a tarefa que estava realizando (exemplo: manter movimentos de mãos dentro da bolsa enquanto procura algo). Outro automatismo é ficar mastigando ou andando sem ter propósito inicial. Em geral o paciente não se recorda do momento do automatismo.

 

Epilepsia é uma doença neurológica definida por:

-Pelo menos duas ou mais crise não provocadas com intervalo de pelo menos 24 horas;

-Uma crise não provocada e achado em imagem/eletroencefalograma que demonstre risco de recorrência de pelo menos 60%;

-Diagnóstico de uma síndrome epiléptica (conjunto de sinais/sintomas e achados de exames complementares que configuram a doença, por exemplo: Síndrome de West).

 

Muitas vezes não é possível conhecer a causa de origem da epilepsia. O tratamento medicamentoso visa evitar descargas cerebrais anormais.

 

Em caso de crise epiléptica como proceder:

-Deitar o paciente de lado para evitar sufocamento com saliva/vômito;

-Segure a cabeça e afaste objetos que possam ferir o paciente;

-Não tente abrir ou tirar objetos da boca - pode resultar em acidentes ao socorrista;

-Nunca dê tapas ou jogue água sobre o paciente.

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A especialidade que deve procurar é a Neurologia.